sábado, 4 de novembro de 2023

Clássicos dos quadrinhos nacionais



A tradição de produzir histórias em quadrinhos no Brasil remonta ao final do século XIX, tendo Angelo Agostini como pioneiro desta forma de arte narrativa. E, desde o lançamento da revista O Tico-Tico, em outubro de 1905, a criação de histórias sequenciais gráficas tem sido ampla e contínua no país. Mas, mesmo assim, a memória das obras de grandes artistas é desconhecida pela maioria do público.

Para resgatar o trabalho de quadrinistas veteranos e contemporâneos, a Criativo Editora vem lançando álbuns de quadrinhos de terror, super-heróis, faroeste e mangá na coleção Graphic Books. Nomes como Walmir Amaral, Gedeone Malagola, Franco de Rosa, Paulo Fukue, Rubens Cordeiro e muitos outros fazem parte dessa série.

Os quadrinhos de terror, um dos gêneros narrativos mais importantes no Brasil, estão representados na antologia Tenebris, entre outros títulos. A atuação nesta forma artística e narrativa de Gedeone é evidenciada pelo super-herói Homem-Lua, além das histórias dos X-Men feitas para a editora Gep no início dos anos 1970. Parte da iniciativa de impulsionar o quadrinho nacional no início da década de 1960, no Rio Grande do Sul, as aventuras do policial Aba Larga, de Getúlio Delphim, representa elementos da cultura gaúcha. Já O Primeiro Samurai, de 1959, foi um mangá criado por Julio Shimamoto

Até o momento, a editora publicou mais de 50 títulos.

Prof. Dr. Roberto Elísio dos Santos

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